Quem, o quê, quando, por quê? O resultado da pesquisa com os nossos usuários

No Blog da Babbel, nós não escondemos nossa paixão por letras. Afinal de contas, palavras são uma boa parte de tudo o que fazemos aqui. Mas, como se diz, de vez em quando é preciso sair da chamada zona de conforto. Por isso, nós nos ocupamos com alguns números – grandes números: nós perguntamos nossos […]
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No Blog da Babbel, nós não escondemos nossa paixão por letras. Afinal de contas, palavras são uma boa parte de tudo o que fazemos aqui.

Mas, como se diz, de vez em quando é preciso sair da chamada zona de conforto. Por isso, nós nos ocupamos com alguns números – grandes números: nós perguntamos nossos usuários, como eles estudam com a Babbel, e 45.000 participaram da pesquisa (ok – 44.584, mas quem está contando assim tão certinho?).

Nós arregaçamos as mangas, tiramos as teias de aranha de nossas calculadoras e colocamos a mão na massa. Leia aqui o que nós descobrimos:

Viajantes pelo mundo

Viajar para outros países pode ter um custo similar ao custo de uma viagem dentro do próprio país. Talvez por isso, muitos dos participantes da nossa pesquisa citaram viagens como uma motivação importante para estudar idiomas. Isso não nos surpreende, já que a Babbel ajuda seus usuários a falar outros idiomas. E outros países são os locais ideiais para praticar idiomas estrangeiros.
Será que a Babbel vale a pena para esses aventureiros? Com toda certeza! Sete, de cada dez usuários, afirmam conseguir manter um diálogo simples no idioma que estão aprendendo após menos de cinco horas de estudo com a Babbel.

Martin Leonhardt, da Francônia, é um dos usuários aventureiros da Babbel. Nós encontramos o Martin no ano passado, quando ele estava cruzando a Amazônia brasileira com sua motocicleta. “É algo muito especial para mim conhecer e também vivenciar outras culturas.” – ele nos contou. “Então, claro que me ajuda muito falar o idioma local.”

Trecking Roraima BackpackerLogicamente, a vontade de viajar não é a única razão para se aprender um idioma. A segunda razão mais importante, segundo nossos usuários, é o desenvolvimento pessoal, seguida pela vontade de manter o cérebro em forma. Aqui, estão os resultados da pesquisa em sua íntegra:
Screen Shot 2016-04-19 at 12.39.24Vale mencionar que esses números variam um pouco, se outros fatores forem considerados. Nos EUA, por exemplo, 13 % de nossos usuário aprendem idiomas para compreender melhor suas origens – essa resposta foi seis vezes mais frequente do que nos outros países. Isso faz muito sentido: apesar da ideia persistente de que “todos falam inglês”, a grande maioria da população dos EUA pode ter suas raízes em outros países – frequentemente através de parentes vivos.

A força do hábito?

Agora, nós sabemos por que nossos usuários aprendem idiomas. Mas, como eles fazem isso?
Ao que parece, a resposta é: como eles querem. É muito prático poder estudar alguns minutos por dia de qualquer lugar do mundo. Não é nenhuma surpresa que as pessoas integrem esse processo ao seu cotidiano de maneira individual.

Não existe um usuário padrão da Babbel. Mas, se nós fôssemos inventá-los, eles iriam estudar da seguinte forma:

  • várias vezes na semana (como 49% dos participantes)
  • geralmente à noite (como 41%)
  • no computador (como 49%)

Eles organizariam sua agenda de forma bem flexível – mais ou menos como “estudar quando eles estivessem com vontade” (como 67% dos usuários).

Não importa como nossos usuários padrão estudam. O mais importante é fazê-lo com regularidade: um pouco de cada vez  e com frequência. Esse é o segredo do sucesso. E também sabemos que os usuários da Babbel utilizam o aplicativo em média por mais de doze meses.

Muito bem, usuário padrão!

A idade é só um número

Como já dito frequentemente, usuários mais velhos também têm perfeita capacidade para aprender novos idiomas. Só a autoconfiança parece diminuir com a idade.

80% dos jovens abaixo de 24 anos afirmam conseguir manter um diálogo simples no novo idioma após menos de cinco horas de estudo com a Babbel. Esse percentual cai um pouco dentre os usuários de 25 a 34 anos, e continua caindo a cada grupo sucessivo de idades mais avançadas. Na categoria de 75 anos ou mais, temos 61%.

De toda forma, esse é um resultado bem positivo, mas ainda assim, a diferença é notória. Seria bom para os mais experientes tomar ciência de que idade também tem suas vantagens. Em poucas palavras: com os anos, eles aprenderam como se deve estudar. Nós podemos reconhecer claramente os efeitos da idade sobre os estudos. Usuários acima de 55 anos concluem os exercícios do Sistema de Revisão da Babbel com probabilidade claramente superior, fixando, assim, o que aprenderam. Isso é essencial para consolidar o que foi aprendido.

Aos que acabaram de achar os primeiros cabelos brancos e mesmo assim precisam se convencer, basta dar uma olhada no nosso amigo Gianni – ele tem 100 anos de idade e continua aprendendo inglês com o entusiasmo de um adolescente. Ele aprimora seus conhecimentos para se comunicar melhor com a bisneta e a babá dela.

Gianni

Com mais de 70 anos, não se tem mais o mesmo interesse em alavancar a carreira. Mas existem várias outras coisas que passam a ser mais importantes. Por exemplo, os aposentados têm muito mais tempo livre, para as viagens. Além disso aprender um novo idioma é uma ótima possibilidade de manter o cérebro em forma. Está comprovado que aprender idiomas pode retardar em até cinco anos o início da deterioração cognitiva através de Alzheimer ou demência.

O gráfico abaixo evidencia como as motivações de aprender um novo idioma se alteram ao longo da vida.

Screen Shot 2016-04-19 at 12.40.09 Guerra dos sexos

As mulheres nascem com a capacidade de comunicar-se melhor independente do idioma? Os homens entendem melhor a complexidade da gramática de um idioma estrangeiro?

A resposta pode causar decepção, pois não há muito o que relatar sobre isso: pôde-se constatar que mulheres e homens são bastante semelhantes.

Ambos são igualmente autoconfiantes e têm razões parecidas para aprender idiomas (viagens, desenvolvimento pessoal e manter o cêrebro em forma são as três razões principais). A forma de estudar também é bem semelhante (mas é preciso admitir que as mulheres são mais disciplinadas).
Screen Shot 2016-04-19 at 12.39.56Claro que as pessoas tentam classificar-se em categorias por razões analíticas, mas na vida real, isso não é tão simples. É preciso considerar o fato de que alguns dos participantes (0,2%) não informaram seu gêneros nem como masculino e nem como feminino. Por esta razão, suas respostas não foram consideradas neste item dos resultados.

Considerações finais

Depois de mergulhar fundo em alguns dos números mais interessantes de nossa pesquisa, apresentamos agora alguns pontos em destaque, para os quais não tivemos espaço. Uma espécie de seção de “Perguntas frequentes”.

Qual é o idioma mais popular da Babbel?
Screen Shot 2016-04-19 at 12.39.14Qual é o idioma mais popular por país?
Screen Shot 2016-04-19 at 12.39.37Quais idiomas as pessoas mais aprendem por razões profissionais?
Screen Shot 2016-04-19 at 12.40.20Quem aprende idiomas por interesse em outras culturas?
Screen Shot 2016-04-19 at 12.40.28Os usuários têm diferentes motivações de acordo com o país de origem?
Screen Shot 2016-04-19 at 12.39.43Os usuários sentem-se mais autoconfiantes  aprendendo um idioma em especial?
Screen Shot 2016-04-19 at 12.40.39Como eu posso aprender um novo idioma com a Babbel?
Você pode começar aqui.

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Samuel Dowd

Durante seu bacharelado em escultura e seu mestrado em filosofia e artes temporais, Samuel Dowd viveu entre a Inglaterra e a Irlanda. Atualmente, ele trabalha como artista, cineasta, jardineiro, escritor e editor da Babbel. Sua paixão por experimentar e aprender coisas novas (de arquitetura a agricultura orgânica, passando por literatura e música em diversos idiomas) o levou a se aventurar pelo mundo. Samuel já morou na Finlândia, na Nova Zelândia, na Áustria, na Croácia e, desde 2013, em Berlim. Ele traduziu diversos trabalhos literários (um tanto estranhos, porém maravilhosos) para o inglês e ultimamente tem se esforçado em aumentar o tempo que consegue passar debaixo d'água sem respirar nem pensar em nada, em nenhum idioma.

Durante seu bacharelado em escultura e seu mestrado em filosofia e artes temporais, Samuel Dowd viveu entre a Inglaterra e a Irlanda. Atualmente, ele trabalha como artista, cineasta, jardineiro, escritor e editor da Babbel. Sua paixão por experimentar e aprender coisas novas (de arquitetura a agricultura orgânica, passando por literatura e música em diversos idiomas) o levou a se aventurar pelo mundo. Samuel já morou na Finlândia, na Nova Zelândia, na Áustria, na Croácia e, desde 2013, em Berlim. Ele traduziu diversos trabalhos literários (um tanto estranhos, porém maravilhosos) para o inglês e ultimamente tem se esforçado em aumentar o tempo que consegue passar debaixo d'água sem respirar nem pensar em nada, em nenhum idioma.